sexta-feira, 7 de junho de 2013

Lixo Electrónico

A rápida evolução da tecnologia, aliada aos baixos custos de produção e venda têm feito com que os aparelhos electrónicos, como telemóveis, tablets e computadores portáteis, se tornem rapidamente obsoletos e sejam substituídos ainda antes de esgotarem o seu tempo de vida útil.
  Em média, cada utilizador compra um novo telemóvel a cada 18 meses. Tendo em conta que, em 2010, foi vendida uma média de 14 000 telemóveis por dia em Portugal, é bastante provável que pelo menos 70% desses aparelhos já estejam esquecidos em gavetas, ou, pior ainda, tenham sido descartados como lixo comum.
     É importante frisar que o chamado lixo electrónico, se não for correctamente encaminhado para a reciclagem, representa um grave problema a nível ambiental e de saúde, pois muitos dos seus componentes são altamente tóxicos.

  Reciclar ou Reutilizar?

   Reciclar significa, regra geral, desmontar os aparelhos antigos e utilizar os materiais para fazer novos, poupando tempo e recursos, e diminuindo a poluição gerada pelo lixo electrónico. É, portanto, o destino ideal para telemóveis e portáteis que tenham sofrido danos significativos, já que as peças que estejam intactas, ou que sejam facilmente reparáveis, podem ser usadas no fabrico de novos itens.
   A reutilização consiste em dar uma continuidade aos aparelhos que estejam em boas condições, mas que tenham sido descartados pelos seus utilizadores. Esta prática, para além das óbvias vantagens ecológicas que representa, permite, ainda, que as tecnologias já algo obsoletas nos chamados países desenvolvidos cheguem às regiões menos favorecidas do mundo, a um preço muito mais acessível. E, para que todos sejam beneficiados, o “primeiro proprietário”, isto é, a pessoa que entrega o telemóvel ou portátil para reutilização, recebe um valor monetário (que varia em função da marca e do modelo) em troca pela sua boa acção.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Café Suspenso

  A ideia do "café suspenso" não é nova, mas tem vindo a ganhar popularidade nos últimos tempos graças às redes sociais. No Facebook existe já uma página dedicada à promoção geral desta causa (bem como várias páginas locais), cuja descrição parcial passo a traduzir:


   «O conceito do "café suspenso" é simples: ao comprar um café, o cliente paga dois. Bebe o seu café,e o outro, já pago, fica suspenso (significando isto que a transacção não ficou completa - o pagamento está feito, mas o café ainda não foi servido).
 
  Quando uma outra pessoa, com menos recursos financeiros, chegar ao estabelecimento, perguntará se existe algum café suspenso. O funcionário verifica nos registos se tem cafés pré-pagos e, em caso afirmativo, servirá o café gratuitamente à pessoa.
 Só então a transacção fica completa.

  Esta tradição teve a sua origem há mais de um século, em Nápoles, embora tenha perdido popularidade após a Segunda Guerra Mundial. No entanto, devido à presente crise económica, a ideia  tem vindo a ser recuperada e, graças às redes sociais, depressa se tem vindo a tornar um fenómeno global.

 Quem poderá beneficiar de cafés ou refeições suspensas?
    O objectivo é que qualquer pessoa que necessite possa recorrer ao café ou à refeição suspensa. Cabe, depois, a cada estabelecimento, decidir a quem os servirá. Não é correcto julgar, logo à primeira vista, quem deve ou não beneficiar desta prática porque, à partida, se alguém chega a um local e pergunta se existem cafés suspensos, é porque, de alguma forma, tem necessidade disso. E quando se fala em "ter necessidade" não quer dizer, obrigatoriamente, que se trata, por exemplo, de um sem-abrigo. Pode ser uma mãe de sete filhos que teve de abdicar de tomar o seu café por motivos financeiros, mas para quem este seria uma forma simpática de começar o dia. Também pode ser uma pessoa com muito bom aspecto, bem vestida, e que ninguém diria que precisa de um café ou refeição grátis. Mas, como se costuma dizer, as aparências iludem: talvez esteja desempregado há meses e ande a correr de uma entrevista para outra, talvez seja um estudante em fase de exames. No fundo, a ideia de pagar o café a um desconhecido é, simplesmente, ser-se solidário e alegrar um bocadinho o dia de alguém.»

  É ou não é uma ideia fantástica?




segunda-feira, 27 de maio de 2013

Famílias portuguesas pagam a quarta factura energética mais cara da Europa - Energia - Jornal de Negócios

Famílias portuguesas pagam a quarta factura energética mais cara da Europa - Energia - Jornal de Negócios

Car-Sharing

  Por muito bem servida de transportes que seja a nossa cidade, ocasionalmente, todos iremos chegar à conclusão de que precisamos um veículo mais "pessoal", por assim dizer. No entanto, e seja porque estamos em crise ou simplesmente por acharmos que é um desperdício comprar um carro só para ir ao supermercado quando está a chover, o ideal seria podermos alugar um carro durante um período de tempo mais curto. Pois agora já é possível!

  O car-sharing, expressão inglesa que significa "partilha de carro",  é um sistema complementar de mobilidade urbana, que consiste no aluguer de veículos por curtos períodos de tempo, com preços que situam na média dos 3€/hora, já com todas as despesas incluídas (combustível, seguro, assistência em viagem).
  De forma a poder usufruir de preços ainda mais baixos, e, sobretudo, se tencionar utilizar o serviço com alguma regularidade, talvez seja boa ideia aderir à assinatura mensal, que ronda os 12€.

 Para além dos preços atractivos e das vantagens ecológicas, saiba que também não precisa devolver o veículo exactamente no ponto onde iniciou a viagem: existem vários parques, em pontos estratégicos (estações de comboio, por exemplo), onde pode deixar o carro, ficando, a partir daí disponível para outro utilizador do sistema!

  Genial, não é?