quarta-feira, 29 de maio de 2013

Café Suspenso

  A ideia do "café suspenso" não é nova, mas tem vindo a ganhar popularidade nos últimos tempos graças às redes sociais. No Facebook existe já uma página dedicada à promoção geral desta causa (bem como várias páginas locais), cuja descrição parcial passo a traduzir:


   «O conceito do "café suspenso" é simples: ao comprar um café, o cliente paga dois. Bebe o seu café,e o outro, já pago, fica suspenso (significando isto que a transacção não ficou completa - o pagamento está feito, mas o café ainda não foi servido).
 
  Quando uma outra pessoa, com menos recursos financeiros, chegar ao estabelecimento, perguntará se existe algum café suspenso. O funcionário verifica nos registos se tem cafés pré-pagos e, em caso afirmativo, servirá o café gratuitamente à pessoa.
 Só então a transacção fica completa.

  Esta tradição teve a sua origem há mais de um século, em Nápoles, embora tenha perdido popularidade após a Segunda Guerra Mundial. No entanto, devido à presente crise económica, a ideia  tem vindo a ser recuperada e, graças às redes sociais, depressa se tem vindo a tornar um fenómeno global.

 Quem poderá beneficiar de cafés ou refeições suspensas?
    O objectivo é que qualquer pessoa que necessite possa recorrer ao café ou à refeição suspensa. Cabe, depois, a cada estabelecimento, decidir a quem os servirá. Não é correcto julgar, logo à primeira vista, quem deve ou não beneficiar desta prática porque, à partida, se alguém chega a um local e pergunta se existem cafés suspensos, é porque, de alguma forma, tem necessidade disso. E quando se fala em "ter necessidade" não quer dizer, obrigatoriamente, que se trata, por exemplo, de um sem-abrigo. Pode ser uma mãe de sete filhos que teve de abdicar de tomar o seu café por motivos financeiros, mas para quem este seria uma forma simpática de começar o dia. Também pode ser uma pessoa com muito bom aspecto, bem vestida, e que ninguém diria que precisa de um café ou refeição grátis. Mas, como se costuma dizer, as aparências iludem: talvez esteja desempregado há meses e ande a correr de uma entrevista para outra, talvez seja um estudante em fase de exames. No fundo, a ideia de pagar o café a um desconhecido é, simplesmente, ser-se solidário e alegrar um bocadinho o dia de alguém.»

  É ou não é uma ideia fantástica?




segunda-feira, 27 de maio de 2013

Famílias portuguesas pagam a quarta factura energética mais cara da Europa - Energia - Jornal de Negócios

Famílias portuguesas pagam a quarta factura energética mais cara da Europa - Energia - Jornal de Negócios

Car-Sharing

  Por muito bem servida de transportes que seja a nossa cidade, ocasionalmente, todos iremos chegar à conclusão de que precisamos um veículo mais "pessoal", por assim dizer. No entanto, e seja porque estamos em crise ou simplesmente por acharmos que é um desperdício comprar um carro só para ir ao supermercado quando está a chover, o ideal seria podermos alugar um carro durante um período de tempo mais curto. Pois agora já é possível!

  O car-sharing, expressão inglesa que significa "partilha de carro",  é um sistema complementar de mobilidade urbana, que consiste no aluguer de veículos por curtos períodos de tempo, com preços que situam na média dos 3€/hora, já com todas as despesas incluídas (combustível, seguro, assistência em viagem).
  De forma a poder usufruir de preços ainda mais baixos, e, sobretudo, se tencionar utilizar o serviço com alguma regularidade, talvez seja boa ideia aderir à assinatura mensal, que ronda os 12€.

 Para além dos preços atractivos e das vantagens ecológicas, saiba que também não precisa devolver o veículo exactamente no ponto onde iniciou a viagem: existem vários parques, em pontos estratégicos (estações de comboio, por exemplo), onde pode deixar o carro, ficando, a partir daí disponível para outro utilizador do sistema!

  Genial, não é?

É tempo de...

  Comprar frutas e legumes da época é uma óptima forma de poupar na conta do supermercado (ou, melhor ainda, da mercearia local!), e, ao mesmo tempo, de consumir os produtos no seu melhor. Aqui ficam algumas sugestões para a sua lista de compras:

 

 - Ervilhas;
 - Favas;
-  Courgete;
 - Rúcula;

 - Alperce;
 - Cerejas;
 - Mirtilos;
 - Nêsperas.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Animais de Estimação "Reciclados"


  Se está a pensar adicionar um membro de quatro patas à sua família, faça-o de forma consciente e humana: em vez de gastar dinheiro num animal “de raça”, experimente ir ao canil municipal da sua área de residência, ou a uma associação de protecção de animais; lá, poderá encontrar um amigo para a vida que foi, em tempos e muito infelizmente, descartado como  se fosse lixo.

  A adopção de animais adultos é menos frequente do que deveria, porque muitos dos potenciais adoptantes temem deparar-se com um animal traumatizado, pouco sociável ou simplesmente sem capacidade de adaptação à vida numa nova família, o que não é necessariamente verdade. Aliás, é prática comum nas associações de protecção animal fazer a distinção entre adoptáveis e não adoptáveis, já com base nesses critérios e, precisamente, para evitar situações de devolução do animal que são, acima de tudo, traumatizantes para o mesmo. Entretanto, seja por falta de recursos ou mesmo por imposições legais, muitos destes animais adultos, ainda que saudáveis e capazes de nos oferecer o seu amor durante muitos anos, acabam por ser abatidos.

   Por outro lado, a demanda por animais bebés e da raça x ou y é crescente, o que deixa à vista a pobreza de espírito de quem opta por comprar ao invés de adoptar. Não quero com isto dizer que os animais de raça são menos merecedores do nosso amor, e sim que o facto de haver um nicho de mercado dedicado à comercialização de animais só vem reforçar a ideia de que estes são bens de consumo e ostentação, e não seres vivos, sencientes e capazes de sentir emoções. Além disso, ao existir esta procura, há, obviamente, uma “produção” que contribui largamente para a sobrepopulação – e esta, por sua vez, tem como trágico desfecho o abate.
  Seja consciente: não compre, e, sobretudo, NÃO ABANDONE os seus amigos de quatro patas! 

A Bela da Marmita

  A ideia não é nova, muito pelo contrário. No entanto, e por incrível que pareça, levar o almoço para o trabalho ainda não é tão comum no nosso país como seria de esperar, sobretudo neste momento difícil que o país atravessa.

  Então, se é um dos felizardos que tem emprego, mas quer poupar algum dinheiro e evitar uma alimentação desequilibrada, reserve uma meia horinha depois do jantar, ou logo pela manhã, e prepare o seu farnel! Em vez de gastar cerca de cinco euros num menu sopa + sandes num qualquer centro comercial, faça uma panela de sopa e, acompanhe com uma sandes. E não pense que precisa - até porque nem deve - comer uma sandes igual todos os dias. Ora veja algumas sugestões:

   - queijo fresco com alface, tomate e óregãos;
  - vegetais (aqueles que desejar) diversos salteados em azeite e vinagre balsâmico;
  - ovo, ou tofu, mexido, confeccionado numa frigideira anti-aderente só com um pinguinho de azeite, com alface.

  Alternativamente, também pode optar por uma "salada rica", com base de alface, massa ou mista. Junte a essa base os ingredientes que mais lhe agradarem e voilà, terá uma refeição saudável , nutritiva e muito mais barata!

  Ah, e já agora: deixe-se de sacos de plástico ou de papel, que são tão enfadonhos quanto anti-ecológicos, e invista numa bonita lancheira! Talvez gaste entre 15 a 25 euros, mas, se tiver em conta a sua utilidade e durabilidade, verá que compensa! Além disso, se optar por comprar um saquinho de almoço artesanal (que poderá encontrar em lojinhas online ou em feiras), também estará a ajudar a alimentar os pequenos negócios do nosso país.

  Pense nisso!

Eco-nomia? Sim!

  Será possível viver de forma saudável, sustentável e económica? É claro que sim!

   Neste blogue irá encontrar as mais diversas dicas para poupar o nosso planeta e o seu dinheiro: ideias de reciclagem e reutilização, receitas baratas e saudáveis, actividades "verdes" para toda a família (incluindo, claro, os seus animais de estimação)...

 Conheça, pratique e divulgue um modo de vida eco-nómico!